diabetes
Conceitos Gerais
Diabetes mellitus é uma síndrome de alterações metabólicas e a hiperglicemia é consequência da deficiência absoluta ou relativa da secreção de insulina e da redução da sua eficácia biológica (ou ambos).
O diabetes mellitus infanto-juvenil passou a ser denominado de diabetes mellitus tipo I há alguns anos. É uma forma grave de diabetes. Independentemente da nomenclatura se enquadram aqui os pacientes que sejam insulino-dependentes (o que ocorre na maioria das crianças e jovens e também ocasionalmente em adultos - especialmente não obesos). O início é abrupto e habitualmente com elevados níveis glicêmicos, tendência a cetoacidose, baixa reserva orgânica de insulina e diabetes do tipo oscilante.
Cerca de 10% a 20% dos indivíduos diabéticos nos Estados Unidos e Europa apresentam diabetes do tipo I.
Classificação
Existem outros tipos de diabetes (raros), tais como o diabetes lipoatrófico, a síndrome de Prader Willi, a síndrome diabetes insipidus, o diabetes mellitus, atrofia óptica-surdez, o diabetes desencadeado pelo glicocorticóide (secundário), as doenças pancreáticas etc.
No Quadro 1 se apresenta a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em que podemos observar todos os tipos de variantes de diabetes (em geral), o que facilita o raciocínio etiopatogênico. De qualquer forma o quadro clínico e a conduta terapêutica pouco ou nada se modificam nos casos de diabetes mellitus; até mesmo em alguns casos de diabetes tipo II a insulinoterapia é imperativa, podendo haver tendência a cetoacidose, labilidade da glicemia e comportando-se, assim, de forma semelhante ao diabetes infanto-juvenil (tipo I).
Aspectos Fisiopatológicos
No diabetes tipo I ou insulino-dependente o nível de insulina circulante é praticamente indetectável, o glucagon plasmático é elevado e as células beta não respondem aos estímulos insulinogênicos. Certos antígenos de histocompatibilidade (HLA) estão fortemente associados ao