Resenha a culpa é das estrelas
No caso da história contada por John Green, escritor norte-americano e “famosinho da internet”, a culpa, sim, é das estrelas.
“Na verdade, elas têm muita culpa, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa”, explicou o autor no site do livro. Em A culpa é das estrelas, a personagem principal e também narradora Hazel Grace tem câncer com metástase nos pulmões, mas graças a um milagre da medicina conseguiu ter sua vida estendida em alguns anos. Hazel é quase que obrigada por sua mãe a deixar as maratonas de America’s Next Top Model de lado e frequentar um grupo de apoio a jovens com câncer. É lá que ela conhece Augustus Waters, um garoto que há um ano e meio havia se livrado de um câncer que lhe custou uma perna. Ele seria o futuro grande e único amor de sua vida.
Parece muita tragédia para uma garota só. Mas a história dos dois personagens é narrada de maneira tão sutil e divertida que chegamos a esquecer da condição na qual eles vivem. Os personagens idealizados por John Green são extremamente inteligentes, sarcásticos e apaixonados por livros. Quer dizer, no caso de Hazel, por um em específico. Uma aflição imperial, de Peter van Houten, escritor fictício que se transformou num dos únicos amigos de Hazel.
Depois de se conhecerem no grupo de apoio, Hazel e Gus, como ela o chama, se apaixonam, apesar da resistência por parte dela, que acredita ser uma granada prestes a explodir e, com quanto menos pessoas estiverem envolvidas, menores será o estrago. A paixão vem aos poucos, intercalada de medos, anseios e dúvidas. E juntos eles preenchem o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Conheça um pouco dos personagens que rodeiam o casal de protagonistas:
Mãe e pai de Hazel
Desde o começo do livro, a mãe de Hazel nos parece viver em função da filha. Percebendo que a garota nunca saía de casa, lia sempre o mesmo