Resenha a crise de 1929
A prosperidade econômica vivida pelos Estados Unidos após a 1º Guerra Mundial, possuía contradições cada vez mais evidentes, as quais tiveram o seu apogeu no crash da bolsa de Nova York, provocando uma crise de proporções internacionais, na medida que afetou a economia dos demais países, parceiros comerciais dos estadunidenses, como também gerou uma onda de desempregos e tornou difícil a vida nas cidades.
Esse crescimento econômico, impulsionou a especulação financeira, através da compra e venda de ações de grandes empresas na bolsa de valores de Nova York, através da prática de call loans, na qual permitia especular-se sobre as ações pagando apenas 10%, por exemplo, uma ação que valha 100, o comprador adianta 10 e o corretor 90, emprestados por um banco, permitindo a elas serem seus valores quadruplicados ao longo dos anos 20, como também a amplitude especulativa exercia uma forte pressão sobre o sistema financeiro internacional, atraindo para Nova York os capitais estrangeiros que serviam para comprar diretamente ações ou financiar sociedades de investimento. No entanto, esse efeito chegou a um nível crítico, a partir do momento em que o mercado perde de vista os dividendos, no qual os papéis das ações continuava se valorizando ao passo que os lucros não cresciam na mesma proporção.
A bolha especulativa explode no dia 29 de outubro, na terça-feira negra, como ficou marcado o dia fatídico pelos anais bolsistas, quando a baixa das cotações se torna tão grande que a nula de uma só vez as rápidas elevações dos últimos 12 meses, deixando prósperos empresários passarem a ser dono de papéis sem nenhum valor e provocando avalanches de suicídios.
A desordem econômica atingiu profundamente toda a sociedade estadunidense, como também os seus parceiros comerciais. A crise manifesta na diminuição à metade dos grandes indicadores nominais da produção, na