Resenha, a corporaçao
A corporação
Livro Original Por Joel Bakan. Produção canadense dirigida por Mark Achbar ("Manufacturing Consent: Noam Chomsky and the Media") e Jennifer Abbot a partir do livro de Joel Bakan.
Por Luciene do Nascimento Mesquita
De início, o documentário vem retratar um breve começo do histórico das grandes empresas, onde, de acordo com a lei, têm os mesmos direitos que o indivíduo, enquanto cidadão: devem processar e também serem processadas, se assim, se fizer necessário.
A corporação tem, por lei, apenas uma responsabilidade: garantir a seus acionistas o maior lucro possível. E o documentário/filme “A corporação” vem afirmar que esta é uma perspectiva unidimensional, que direciona e conduz à exploração da força do trabalho, a fraudes contábeis, à destruição do meio ambiente e a vários atenuantes do gênero.
O filme impressiona ao tentar evidenciar a grande diferença entre os indivíduos, enquanto cidadãos e a corporação. Espera-se dos indivíduos que demonstrem responsabilidade ética e social.
A questão da agenda corporativa, relatada no filme evidencia de certa forma, mostrar para a sociedade o início de uma grande revolução no que diz respeito aos aspectos econômicos e sociais de um povo, parte de um todo da sociedade, onde muitos trabalham com o mesmo objetivo: lucros; sejam de quem e de onde vem, onde não querem saber, passam por cima de qualquer pessoa. Os autores da agenda corporativa são visionários e usam muito a competitividade pra chegarem a seus objetivos.
O filme traça, a partir da ideia de obter lucro, uma série de males que a corporação produz no nosso mundo atual, tais como:
- Mal aos empregados: corte de vagas, fim dos sindicatos, incêndios em fábricas.
- Mal à saúde humana: produção de produtos perigosos e químico-sintéticos, lixo tóxico, poluição.
- Mal aos animais: destruição do habitat natural, fazendas industrializadas, experiências com animais.
- Mal à biosfera: devastação florestal, emissões de CO2, lixo