Resenha: A APA Municipal do Capivari-Monos como uma estratégia de proteção aos mananciais na região metropolitana de São Paulo

Resenha sobre o texto:

“A APA Municipal do Capivari-Monos como uma estratégia de proteção aos mananciais na região metropolitana de São Paulo”

Introdução

Na Região Metropolitana de São Paulo, os mananciais destinados ao abastecimento de água potável são protegidos pela Legislação Estadual de Proteção aos Mananciais. Este regimento visa a proteção das bacias hidrográficas do Guarapiranga, Billings, e Capivari-Monos.
O avanço das áreas urbanas sobre as áreas rurais ocasiona um alto índice de desmatamento, pondo em risco as reservas metropolitanas de água potável.
Com o intuito de coibir tal processo degradativo, a prefeitura de São Paulo vem trabalhando na criação, desde 1996, da Área de Proteção Ambiental – APA Municipal de Capivari-Monos, no extremo sul do município. No entanto sua criação não garante a total proteção da área.
Algumas dúvidas surgem em questão da eficiência da criação de um APA para a proteção do manancial. Duas hipóteses norteiam a pesquisa:
1. A criação da APA é pertinente, pois a legislação estadual e proteção aos mananciais atual não abedece aos anseios da área a ser protegida.
2. A criação da APA é pertinente, pois o sucesso dessa categoria de conservação fundamenta-se nos processos de gestão ambiental participativa.

O caminho percorrido

O trabalho foi desenvolvido em duas linhas metodológicas e cada uma delas é alusiva a uma das questões propostas. Em paralelo às duas diretrizes está a idéia de que os recursos tecnológicos não são por si só suficientes para assegurar a total compreensão dos dados.
Foram feitos estudos sobre os solos da região no período compreendido entre 1980 e 1984 para verificar se a legislação estava sendo aplicada. Fora utilizado um SIG (Sistema de Informação Geográfico) simples que possibilitou tal verificação. Para embasar a análise foi necessária uma leitura abrangente do contexto relacionado ao histórico e às políticas adotadas na região.
Finalmente, o modelo literário sobre APAs foi então