Resenha Trabalho e Educação
εὐδαιμονία
A eudaimonía aristotélica
Goiânia, outubro de 2014.
Resumo
O presente artigo tem como principal objetivo analisar as contribuições da filosofia aristotélica, tendo em vista sua formulação teórica no que tange ao conceito de felicidade (eudaimonía), segundo Aristóteles, a felicidade é o bem supremo, auto-suficiente, desejado por si e por causa de si e nunca em vista de outro bem. Ela é adquirida constantemente. Não é algo estanque, mas um movimento de ação que dá vitalidade ao homem. Portanto, a felicidade é um bem propriamente humano e essencial para a vida do homem. Todas essas considerações acerca da felicidade são aproximações parciais da felicidade, porque a virtude, a justiça, os bens da alma e os bens exteriores, são bens relativos à ação individual de cada homem. Entretanto, nenhum homem só consegue ser feliz plenamente.
Por isso, Aristóteles enfatiza que o homem é por natureza um ser político, o qual não consegue viver sozinho, por isso ele realizaria a sua felicidade plena na polis. Assim, é na cidade (pólis) que acontece a completude da felicidade, porque o homem somente pratica as ações virtuosas na polis e não teria sentido algum ele ser virtuoso se não fosse pelo motivo de compartilhar com demais cidadãos.
A felicidade entendida na pólis deve visar sempre o bem comum dos cidadãos. Quem age em vista do bem comum vive feliz. Portanto, a felicidade é a arte de viver bem e é o bem supremo sob o qual todas as ações do homem estão voltadas.
Palavras-chaves: Felicidade. Humano. Comum. Ética. Pólis.
Summary
According to Aristotle, happiness is the ultimate, self-sufficient, desired for himself and for the sake of himself and never in sight of each other pretty well. She is constantly acquired. Not something waterproof, but a movement of action that gives vitality to the man. Therefore, happiness is a properly human and essential to the life of man. All