Resenha The Doctor
Medicina
1° Período
Turma B
Larissa Cunha Cordeiro
Resenha Crítica da relação entre o filme “The Doctor” e as questões e conceitos abordados em sala
Dr Osvaldo Leal
Rio Branco-AC
Março 2015 A ética, entendida como um estudo sistemático sobre os conceitos relativos ao bem e ao mal, acredita-se ter nascido quando o ser humano começou a refletir qual seria a melhor maneira de viver e conviver. Dentro da medicina, esta tem um papel essencial, no que diz respeito ao compromisso com a saúde e com a vida do ser humano. Deve-se observar, no entanto, que essa saúde remete não apenas ao estado físico do paciente, mas a todo um conjunto psicossocial que se completa na estrutura do corpo. Percebe-se que a rotina de vários médicos gira em torno da agilidade e indiferença, diagnósticos feitos de forma rápida, sem uma análise profunda do quadro do paciente, procedimentos que são realizados inadequadamente e tratamentos baseados na cura apenas dos sintomas. Cada vez mais, há um maior número de médicos que passaram a tornar mecânica a relação com os seus pacientes, agindo sobremaneira de forma antiética. No filme “The Doctor”, evidencia-se essa falha logo no início, em uma cena onde o Dr Jack Mckee atende uma pessoa que pulou do quinto andar de um prédio e faz piadas do tipo “eles deveriam ensinar um curso de técnicas de suicídio. Eu digo, cinco andares não é o suficiente.”; ou quando uma moça vem, receosa, perguntar sobre sua cicatriz com medo do que o marido iria achar e ele lhe fala “diga a seu marido que você parece uma garota do pôster central da playboy, tem até a marca dos grampos”, o que demonstra não apenas a falta de uma boa conduta, mas também um profundo desrespeito ao próximo, que está ali de forma vulnerável e acobertado pela confiança depositada no profissional. Em hospitais, tanto públicos quanto privados, a demanda pelo atendimento é sobrecarregada, e isso prejudica não apenas quem será