Resenha Tempos Modernos - Chaplin
Aluno: Rafael Oliveira Sousa;
Professora: Larissa;
Componente Curricular: Introdução a Economia Política.
Resenha crítica do filme “Tempos Modernos”
O filme “Tempos Modernos” estrelado por Charles Chaplin é uma crítica direta ao modelo capitalista de sociedade e de produção. A priori a película se passa em uma linha de montagem, onde os operários trabalham de forma compulsória e mecanicista exercendo uma única função. Nota-se a busca desenfreada do “capitalista” pelo lucro a qualquer custo, chegando até a testar métodos empíricos de economia de tempo como a “Máquina do almoço”, esta que por sua vez seria capaz de alimentar o trabalhador sem afastá-lo da linha de produção durante o horário reservado para sua alimentação durante o horário de almoço. O lucro a qualquer custo e não importa a quem explorar, esta é uma das mensagens que o filme passa ao seu espectador.
A crítica ao modelo de produção capitalista e ao modo de vida, também capitalista é dura e contundente. O filme explora ricamente e de maneira cômica e jocosa o ambiente tenebroso e crítico a qual estava inserida grande parcela da sociedade estadunidense da época; a Crise da década de 1930. A estória é ambientada em 1936, neste período os Estados Unidos ainda sofrem as reverberações dos malefícios da crise de 1929. Fome, prisões arbitrárias, desemprego e desespero dos menos abastados são ricamente reproduzidos.
Chaplin em um segundo momento da película incorpora o espírito de um vagabundo, um homem que consegue burlar as regras em benefício próprio. A intenção é justamente evidenciar o “malabarismo” da sociedade pobre e desprovida de auxílio, sendo “obrigada” a quase tudo para poder obter o mínimo para sua sobrevivência. É explorada de maneira breve e direta a utilização dos Aparelhos Repressores do Estado por parte do Estado, como a polícia e as prisões, e como estes são utilizados para conter movimentos sociais e reivindicatórios. A película