Resenha TAP III
Validade Clinica
Persival angelo Vieira de Oliveira
Prof: Camila Alves Martins
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Inicialmente o texto faz uma breve referência à possibilidade de compreensão de uma pessoa, bem como a avaliação e técnicas de diagnostico ou psicoterapêuticas para trabalhar com a mesma. Assim, busca-se trazer uma avaliação humanizada, onde a pessoa é vista como ser em construção e não apenas como dados para avaliação. A compreensão de cada técnica é fundamental, bem como exige competência na observação clínica, nos procedimentos de entrevista, no emprego de conhecimentos em psicopatologia, psicodinâmica, teorias de desenvolvimento, etc. O objetivo da avaliação psicológica não é rotular, mas descrever aspectos relevantes de uma pessoa. Uma formulação diagnostica, seja por meio de descrições dinâmicas ou categorias, não pode ser tomada como definitiva/solida, está sempre aberta a modificação. O individuo está sempre em mudança, uma vez que envolvido em um contexto ele sofrerá mudanças mesmo no processo de avaliação. Mesmo quando uma interpretação parece ser confirmada por observações independentes, devemos estar abertos à ideia de que novas informações podem vir a modificar ou complementar a avaliação. Considera-se que um instrumento está validade porque ele atende alguns requisitos estatísticos como estrutura fatorial, consistência interna ou estabilidade temporal, critérios usualmente chamados de Reliability. Em meio comum Reliability tem sido traduzido em lugares diferentes por precisão, fidegnidade ou confiabilidade. Reconhece que o construto é um "nome" que dá-se a uma ideia(consequentemente ele enquanto conceito, não existe na realidade), não é uma coisa em si, um instrumento ou indicador se torna mais uma representação do que uma via de acesso ao real que pode ser observado. Embora os critérios de fidedignidade sejam requisitos necessários para se concluir pela validade de um instrumento, eles não são suficientes