Resenha Some Like it Hot
Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemon) são músicos, pobres e desesperados por trabalho. Estavam animando o "velório" mas conseguem fugir da batida policial. O problema é que a sorte de estar no lugar errado na hora errada acompanha os dois amigos e eles acabam presenciando uma chacina gangster. Como as duas únicas testemunhas, acabam sendo perseguidos pelos mafiosos. A saída? Travestir-se de mulher e sair do frio de Chicago para o verão da Flórida. No caminho, conhecem a vocalista e tocadora de ukalele Sugar-Kane (Marylin Monroe) e tudo que se desenvolve desde o começo do filme até a cena final em que o ricaço Osgood Fielding III (Joe E. Brown), apaixonado por Daphne (Jack Lemon travestido), retruca "ninguém é perfeito" (ao descobrir que ele não é mulher) é... perfeito. Clássico.
Acredito que pela média de idade do público que acessa o S&Y (maioria de 15 a 25), muitos nunca tenham visto um filme com Marylin Monroe. Quer saber? Ela é gordinha (ok, fofinha) e tem seios fartos, mas sensualidade deve ter sido uma palavra criada especialmente para ela. Marylin transborda ingenuidade sensual. Quando fala nos passa vontade de acalentá-la no colo, depois trancá-la no quarto e não deixá-la sair mais. Durante muito tempo fui apaixonado por uma morena (Ingrid Bergman), mas, definitivamente, os homens preferem as loiras e eu não vou quebrar a regra.
Já Lemon e Curtis estão impagáveis em seus papeis, principalmente porque a troca de sexo os faz sofrer assédio e as "dificuldades" que toda mulher enfrenta. "Como elas conseguem se equilibrar nesta coisa" comenta Lemon sobre o tamanco, a certa altura.