Resenha sobre o livro: A Coragem de Escolher
Autor: Fernando Savater – Publicação Dom Quixote – Lisboa Portugal
Júlia Alves Nascimento
Pedro Oliveira
A condição do individuo como ser divino feito da imagem e semelhança de Deus ou como homo sapiens vindo da evolução do macaco são as duas vertentes sobre o ser humano, o homem só pode ser descrito com categorias extra-humanas, ou seja, vai alem das avaliações somente das características humanísticas do ser. Para se tratar de uma definição que se encaixe no ser humano é preciso ter um olhar endógeno e inferir que a explicação para o que é ser humano vem de explicações questionando a origem real do ser humano.
Para Gehlen o homem é um ser próxico, ou seja atuante, a ação está vinculada a previsão ou ao imprevisto. Digamos que o ser humano está programado como seres e não com humanos, diferente dos outros viventes que são programados integralmente, ao contrario dos outros seres o homem não está totalmente programado a tudo que faz, muitas vezes se vai contra a programação simbólica. Em vantagem dos outros seres viventes o cérebro humano é o órgão especifico de ação do ser humano pois é ele que conhece, delibera, avalia e decide no corpo humano. Fernando Savater cita como ambiente natural dos seres humanos a sociedade e que o homem é co-criador de si próprio está fadado a inventá-lo e orientá-lo para o melhor caminho a seguir.
Uma das necessidades essenciais do ser humano é a ação da qual dependemos como indivíduo e espécie, diferente dos animais precisamos nos planejar para viver, compartilhar e transmitir para aqueles que nos assemelham criando vínculos sociais, a ação humana depende de conhecimento para escolher o certo, porem há também decisões tomadas mesmo na incerteza denominado como acaso, são as decisões tomadas por pressão ou impulso.
Toda ação refere-se ao motivo de por quê e para quê, sem intenção não há ação, não é possível agir somente pelo reflexo