Resenha sobre o filme Vampiro de Dusseldorf

878 palavras 4 páginas
O vampiro de Dusseldorf

O filme M: O vampiro de Dusseldorf nos propõe uma análise que permanece atual no decorrer dos séculos. A todo o momento quando a sociedade se depara com um assassino bárbaro volta a tona a velha questão de que se deve fazer justiça pelas próprias mãos, de que se o Estado não institui a pena capital cabe aos indivíduos de bem fazê-lo.
Eles acreditam que se trata de é um assassino em série de crianças e um verdadeiro causador de pânico nas mães e mulheres daquela cidade. Neste contexto, toda população e a força policial lenta e ineficaz estão em alerta máximo e se põe em caçada ao homicida. Mas, na verdade mesmo sem todos os mecanismos que o polícia possuem quem o captura são os marginais juntamente com os bandidos da cidade em vez desse assassino cruel que todos esperavam encontrar,acharam uma pessoa confusa, com problemas mentais, que alegava não possuir nenhum controle sobre seus atos.
Uma importante observação a ser feita diz respeito à mudança drástica de pensamento das personagens acerca da normalidade psiquiátrica do assassino ao longo do filme. No inicio, quando os primeiros assassinatos foram cometidos, acreditava-se que o criminoso devia ser um homem calculista que premeditava suas ações e as executas a sangue frio. Entretanto, para surpresa geral ao ser capturado ele se declara incapaz de gerir seus atos. A população sedenta de justiça se depara com um homem acuado, confuso e em seus olhos percebe-se o medo de ser morto por crimes que ele só sabe que cometeu por ler os noticiários.
Nesse dualismo de personalidades, percebemos que o assassino sempre foi o mesmo sujeito desequilibrado e com problemas psicológicos. O que mudou foi a percepção desta realidade por parte da sociedade, ainda que esta não fosse aceita pela maioria dos presente no julgamento. Esse comportamento nos faz pensar que estereótipos são criados para aqueles que transgridem regras de convívio social. Os cidadãos de bem buscam semelhanças entres

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