Resenha sobre A Caverna dos Sonhos Esquecidos

A Caverna dos Sonhos Esquecidos (Cave of Forgotten Dreams)

Ano: 2010

Dirigido por Werner Herzog | Roteiro por Werner Herzog

Intrigante, misteriosa e magnífica. É assim que descrevo minha visão sobre a Caverna de Chauvet, um tesouro aos olhos dos Apaixonados pela arte e pela história da humanidade. De modo que, uma das partes mais marcantes para mim, quiçá a mais marcante do filme “A Caverna dos Sonhos Esquecidos (2010)”, do diretor alemão Werner Herzog, é quando ele descreve a sensação de estar sendo observado constantemente pelos povos paleolíticos, sensação essa que os cientistas também afirmaram ter. Além da sensação de “alívio” ao sair da caverna e voltar a superfície. Isso aguçou minha curiosidade para saber como seria essa sensação, além do fato de a caverna ser um oásis da arte e da história da humanidade. Conhecer esta caverna é um privilégio para poucos, que eu invejo.
A Caverna de Chauvet foi descoberta em dezembro de 1994 e nomeada assim em homenagem a Jean-Marie Chauvet, que localizou a caverna que está localizada no sul da França. Segundo cientistas, a caverna foi utilizada por seres humanos em dois momentos distintos. O primeiro, há aproximadamente 30 mil anos atrás, e o segundo, há mais ou menos 25 mil anos. A caverna, rica artisticamente, não era utilizada como habitação.
Dezesseis anos após a descoberta por Chauvet em 1994, em 2010, Herzog lançou o filme “A Caverna dos Sonhos esquecidos”. O filme foi premiado em diversos festivais, tal como o “Festival Internacional de Toronto”, foi originalmente lançado em 3D e causou um surpreendente impacto positivo em quem assistia. Ao final do filme, Herzog faz uma espécie de denúncia ambiental ao mostrar a usina nuclear localizada próxima a caverna e os perigos eminentes que ela está causando ao meio ambiente.
No filme, com narrativa um tanto quanto “documentária” (ou educativa), Herzog consegue envolver de tal forma o telespectador de modo que, consigamos admirar e nos fascinar com o