Resenha sobre psicologia juridica
O texto apresentado na palestra abre uma discussão sobre psicologia criminal e a conduta criminal; versa sobre o crime, delinquentes, problemas enfrentados pelos juízes, advogados, psiquiatras e psicólogos; apresenta os tipos psicológicos mais suscetíveis à realização de determinados delitos, além da mensuração do grau de perigo para a segurança pública.
O trabalho de Mira Y. Lopez buscou compreender como as pessoas reagem em situações de conflito. Enumerou nove fatores que, segundo ele, seriam responsáveis pela reação de uma pessoa em um dado momento, classificando-os em herdados, adquiridos e mistos. Os herdados sendo constituição temporal, temperamento, inteligência e caráter; o misto, caráter e o adquirido sendo prévia experiência, constelação, situação externa atual, tipo médio de reação coletiva e percepção da situação.
O texto também apresenta os primeiros registros de trabalhos de psicólogos em organizações de justiça no Brasil, que remetem às décadas de 1970 e 1980, período marcado pela saturação do mercado de Psicologia Clínica. O Conselho Federal de Psicologia instituiu a Psicologia Jurídica como uma especialidade, buscando responder as demandas trazidas pelas organizações da justiça em seus setores mais tradicionais: Psicologia Criminal, Psicologia Penitenciária ou Carcerária, Psicologia Jurídica e as questões da infância e juventude, Psicologia Jurídica e Direito de Família, Psicologia Jurídica e Direito Civil, Psicologia Policial/Militar, Mediação, Psicologia Jurídica e Ministério Público, Psicologia Jurídica e Direitos Humanos Dano psíquico, Psicologia Jurídica e Magistrados, Proteção a testemunhas e Vitimologia.
Em uma análise crítica do texto pode-se dizer que a apresentação sobre Psicologia Criminal teve um cunho extremamente didático, onde foram mostrados muitos conceitos, porém, poderia enfocar, mais especificamente, por meio de exemplos voltados a cada um dos setores identificados.
Para os alunos, a forma de