Resenha sobre ludicidade e dificuldades de aprendizagem
Sei que penso diferente da maioria dos colegas, no que se refere à realidade da educação brasileira, sou extremamente otimista quando o assunto é o futuro da educação. Tenho 32 anos e mesmo assim venho de um tempo em que meus professores da escola primária aqui no município de Guaratinga ganhavam 60% de um salário mínimo, nos povoados não tínhamos se quer o ensino fundamental 2.Hoje essa triste realidade já começou a mudar, temos um plano de cargos e salário solido e recentemente vimos o Ministro da Educação anunciar 22,22% de aumento no piso nacional, os cursos de aperfeiçoamento estão cada fez mais acessíveis.
Com tudo reconheço que precisamos avançar muito se quisermos elevar a nossa educação a patamares mínimos de avaliação, afinal de contas são anos e anos de descaso com o setor. Mas essa não pode ser apenas uma política de governo, tem que haver uma mobilização de toda a sociedade brasileira. Penso que é este o grande X da questão (risos), pois atualmente a família é muito permissiva, deixa muitas vezes de impor limites aos seus filhos e repassa essa obrigação para a escola, que a repassa para o sistema “governo” que culpa governos anteriores. E dessa forma segui-se sem que aja um culpado para o não progresso efetivo da educação. A escola e seus professores de todos os níveis (ensino fundamental, Médio e Superior) terão obrigatoriamente que se repensar se reinventar, porque como bem disse Rubens Alves: O conhecimento, esta nos livros na internet em todos os lugares; A escola não é mais a detentora do monopólio do saber, o professor não é mais aquele que sabe tudo. É preciso dialogar com esse adorável mundo novo do aluno colocar literalmente o coração na causa da educação.
Constantemente quando se discute a educação, sobretudo no Brasil, surgem questões como a violência e outras mazelas no cotidiano escolar. Não adianta discutir-se violência em um contexto somente de sala de aula, este é um problema de todos os