FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL
Eduem, 2010.
Dos clássicos aos contemporâneos: revendo e conhecendo importantes categorias referentes às teorias do lazer
Alcyane Marinho, Giuliano Gomes de Assis Pimentel.
Lúdico: o princípio de tudo?
Giuliano Gomes de Assis Pimentel, docente da Universidade Estadual de Maringá na graduação e mestrado em Educação Física; Pesquisador do Grupo Corpo, Cultura, Ludicidade (UEM/CNPq) e Líder do Grupo de Estudos do Lazer (GEL); Ministrante de oficinas, cursos e palestras no campo do lazer e da recreação, autor de Teorias do Lazer.
Huizinga (1971) e Caillois (1990) defendiam a ideia de que o lúdico surgira antes da civilização, já que o ser humano não é o único animal que brinca. Caillois foi além e reforçou essa teoria, dizendo o jogo cria um mundo próprio. O lúdico começou a ser colocado em escolas como conteúdo de ensino. Sendo formadas desde crianças com essa ideia, acredita-se que o lúdico tenha, também, uma parcela criadora no cotidiano. A ludicidade é um grande laboratório para o desenvolvimento integral da criança, que merece atenção dos pais e dos educadores, pois é através das brincadeiras que a criança descobre a si mesmo e o outro, além de ser um elemento significativo e indispensável para que a criança possa aprender com prazer, funcionando como exercícios úteis e necessários à vida.
O lúdico é por muitas vezes confundido com o lazer, já que estão interligados não só pela atividade em si, mas também com a intenção de cada. Ambos teriam parte positiva e relevante na construção da vida social e individual, sendo assim um grande passo na aprendizagem de crianças, uma vez inscrita a ideia de lúdico, deve se respeita-la e seguir seus parâmetros.
Para um bom ensino é valido reforçar que qualquer ato de brincadeira e diversão estimula a curiosidade da criança no aprendizado, sendo assim comprovado que há uma melhoria em seu rendimento, por este e mais outros motivos é de suma