RESENHA SOBRE DEPRECIAÇÃO
Cada Ativo Imobilizado é registrado pelo seu valor de aquisição, porém a maioria dos bens tendem a perder valor com o passar do tempo, seja pelo uso, que de acordo com a intensidade pode acelerar o processo de desgaste, ou, seja pelo tempo que pode tornar determinado bem obsoleto e sem utilidade a empresa. A depreciação tem a função de registrar essa desvalorização para uma correta compreensão da situação econômica de uma empresa.
Ainda de acordo com CALDERELLI (2002, p. 235), as cotas de depreciação devem ser estipuladas pela administração, respeitando as porcentagens estipuladas pela Secretaria da Receita Federal, órgão que regulamenta o prazo de vida útil de um bem, para que tal despesa possa ser apreciada na dedução do lucro operacional, sendo que caso haja excedente, o mesmo é enquadrado como parcela tributável. Tal regulamentação serve para evitar o lançamento de depreciação com o fim de reduzir os impostos a pagar. Se o bem a ser depreciado for de uso superior a 8 horas diárias, a taxa de depreciação é mais elevada e considera-se que o bem está sofrendo uma depreciação acelerada
Para calcular o valor da depreciação é utilizado o valor de aquisição do bem, o tempo estimado de duração e a taxa de depreciação. Se o bem tiver ligação direta com a produção, a depreciação é considerada um custo, caso contrario, contabiliza-se como receita.
Podem ser objetos de depreciação: máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, veículos, imóveis, ferramentas, entre outros itens que podem ser agregados ao ativo imobilizado.
A depreciação pode também ser usada para acompanhamento da necessidade de substituição e renovação dos bens imobilizados, visto que ao serem totalmente depreciados os bens perdem