Resenha SEMIÓTICA

Fundamentos da Semiótica - Resenha 3.2 “A relação entre o fundamento do signo e seu objeto”. Acadêmica: Mariana Arboit
Referência: MELO, Desirée Paschoal; MELO, Venise Paschoal. Uma Introdução a Semiótica Peirciana.

No último texto estudado vimos o tema “A relação entre o signo e seu funcionamento”. Compreendemos a relação entre o signo e seu fundamento: sua existência e seu caráter de lei. Neste novo subtítulo “ A relação entre o fundamento do signo e seu objeto” estudaremos e faremos análise daquilo que o signo representa e determina. Para Santaella, estudiosa e pesquisadora da semiótica peirciana, analisar a relação entre o fundamento do signo e seu objeto é extrair uma teoria de objetivação; ou seja, uma teoria que estuda e analisa os problemas relativos à realidade e referência (denotação). Esse estudo é de extrema importância, porque sem pensarmos nessa relação, a semiótica não seria uma disciplina completa. Não passaria de uma análise de dados e não importaria que não passassem de ficção. Santaella afirma que é normal que, dependendo do fundamento, a maneira como ele pode representar seu objeto será diferente. Segundo Peirce, são três os tipos de relação que o signo tem com o objeto: ícone, índice ou símbolo. Vale ressaltar que eles não existem/acontecem apenas no visual, mas em todos os sentidos humanos: táteis, olfativos, gustativos e sonoros. O ícone é quando suas qualidades são parecidas com as do objeto, mas eles não possuem dinâmica um com o outro, por exemplo, a ilustração de um gato é semelhante ao gato, logo pode ser chamado de ícone. Outro exemplo pode ser a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS), cujos sinais se dividem em Icônicos e arbitrários. Os sinais icônicos são aqueles que fazem referência (e está talvez seja a palavra-chave para entender o ícone) a algo que conhecemos – como calendário (onde com as mãos viramos as folhas do calendário) ou banana (com o dedo simula-se o descascar da banana) ou ainda a palavra