resenha psicologica do filme matrix
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANA – CECH
NUCLEO DE GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA RELIGIÃO – NGCR
DISCIPLINA DE PSICOLOGIA DO FENOMENO RELIGIOSO
Resenha Psicológica do Filme Matrix
Professor: Sergio Lima
Aluno: Jônatas Levi Campos Barbosa dos Santos
Matricula: 201410014414
01 de setembro, Cidade Universitária Prof. Jose Aluísio de Campos, São Cristóvão - SE
A obra cinematográfica Matrix (1999), um conto de fadas moderno, cujo formato e multiplicidade de origens permitem interpretações psicológicas, filosóficas e científicas, aborda a existência de duas realidades: uma que consiste no nosso cotidiano, a outra, no que está por trás disso, uma realidade paralela, virtual, alimentada pelo cotidiano, chamada de "Matrix".
Um dos pontos chaves e “questionador da trama”, está a cena em que o mestre Morpheus explica a Neo o que é realidade (na fase de descobrimento do mundo “real” para Neo). Neste ponto, percebemos uma questão que acompanha a humanidade desde os primórdios da razão: o que é real? Contextualizando com a religião, modificamos a pergunta para: a religião é real?
Entre outros questionamentos, a noção de realidade, liberdade real, aprisionamento do indivíduo, permeiam a trama, fazendo com que, no mínimo, pensemos sobre o assunto.
Analisando a película num olhar Junguiano, podemos aludir a uma inconsciência coletiva e a ideia de individuação. O protagonista Neo, passa por um processo de individuação, onde inicialmente, sente-se reprimido em seu mundo, estabelecendo duas vidas paralelas (antes da libertação – um programador de uma conceituada empresa de software e também um hacker que pirateava programas e vendia no mercado “paralelo”). Como podemos perceber, o “Sr. Anderson” ou Neo, é uma pessoa isolada da sociedade, que ao ser libertado passa a ser atormentado pela ideia do “messias” e inicialmente, não sabe como se encaixar neste mundo “real”. Lentamente, ele aceita seus