Resenha Psicologia Institucional
O texto nos apresenta o tema centrado na psicologia institucional, a publicação continua este propósito fundamental de criar inquietação, especialmente nas novas promoções de psicólogos, atraindo a atenção dos mesmos enfoques menos limitados ou mais amplos que permitam sua melhor situação social mais eficaz em seu papel profissional, com um trabalho voltado para as atividades sociais de maior envergadura e significação.
A posição geral já sustentada se resume em preposições já colocadas anteriormente em que o psicólogo como profissional deve passar da atividade psicoterápica (doente e cura) à da psico-higiene (população sadia e promoção de saúde), impondo enfoques individuais aos sociais. O enfoque social é duplo: compreende aos modelos conceituais respectivos, e por outro lado, a ampliação do âmbito do que se trabalha.
Para que se consiga tudo isso é necessário o desenvolvimento de novos instrumentos de trabalho, como conhecimento e técnicas que possam viabilizar a tarefa. De outra forma estes instrumentos só podem ser conseguidos somente com um enfrentamento, porque só nesta experiência viva podem ir-se gestando.
Psicologia institucional, segundo o autor, é um capítulo recente no desenvolvimento da psicologia e ninguém na atualidade pode ostentar e nem se apoiar numa vasta experiência.
Entre os antecedentes fundamentais em que nos baseamos encontram-se as contribuições de Enrique Pichon Rivière e Elliot Jaques, na qual devemos deixar gratidão pela obra realizada neste sentido. O Dr. Pichon Rivière tem sido, também neste campo, um eficaz promotor de inquietações, como em nosso país tem sido na totalidade da psicologia, da psicanálise e da psiquiatria.
A psicologia institucional se insere tanto na história das necessidades sociais como na história da psicologia, fundamentalmente num campo de investigação e não apenas no campo de aplicação da psicologia. Não há possibilidade de nenhuma tarefa profissional correta em psicologia