Resenha Psicologia Ambiental

PSICOLOGIA AMBIENTAL

A Psicologia Ambiental tem um caráter multidisciplinar e envolve estudos de percepção, cognição e comportamento. Seu marco inicial foi a reconstrução das cidades após a segunda guerra mundial. Ela surgiu inicialmente com o nome de Psicologia da Arquitetura visando à busca de um ambiente melhor para os futuros ocupantes. Nesse contexto, os arquitetos mostram uma visão determinista da relação homem-meio ambiente e os psicólogos procuram entender o que faz com que o indivíduo tenha determinado comportamento em determinados lugares. Para o psicólogo a pessoa é a figura, e o ambiente fundo. Entretanto, os arquitetos, geógrafos, planejadores urbanos têm uma visão com perspectiva contrária.
O termo específico Psicologia Ambiental surgiu em um seminário quando se tratava a relação do design de sala de hospitais psiquiátricos e o progresso terapêutico. Sendo assim, os estudos referentes ao contexto ambiental passaram a ser interpretados como uma interrelação entre o ambiente físico e o comportamento humano, ou seja, entendeu-se que o ambiente influencia o comportamento, e este por sua vez, também leva a uma mudança no ambiente.
Uma das características importantes da Psicologia Ambiental é o fato dela ser estudada como uma unidade e não como componentes separados e distintos. Pois parte do pressuposto de que o ser humano não possui apenas uma existência social, ele possui acima de tudo uma experiência física.
A teoria de “Environmental Role” parte do pressuposto que o padrão de interação do indivíduo num ambiente pode variar de acordo com o papel social ou organizacional deste indivíduo.
Ela é considerada uma área nova, mas seu escopo é vasto. Abrange o nível pessoal, arquitetônico e urbano-regional, não focando apenas questões referentes ao estudo do efeito de certos fenômenos isolados no comportamento humano, pois qualquer estudo que envolva a relação do “homem meio ambiente” deve ser avaliada observando o todo e não a somente as partes.