resenha PRESTAÇÃO DE CONTAS E MATERIALIDADE
O início desse movimento foi consequência de pressões sociais que exigiam transparência e informações sobre as atividades das empresas. Na Europa, desde as décadas de 60 e 70, as empresas já passaram a divulgar informações sobre os impactos e atividades sociais. No Brasil, o movimento ganhou força na década de 90 impulsionado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE). Nesse período a prestação de contas de informações não financeiras tornou-se cada vez mais comuns devido à grande demanda de informações ou para reconstruir as relações e a reputação. Para não perder a competitividade no mercado as empresas devem adotar a prática usual de relatar as informações dos impactos e ações sócio-ambientais. Atualmente as empresas prestam contas para informar ou para reconstruir a confiança entre os envolvidos, seguindo diversos parâmetros estabelecidos por instituições reconhecidas. O GRI – Global Reporting Initiative é uma organização não governamental que promove a elaboração de Relatórios de Sustentabilidade. Esses relatórios de sustentabilidade são ferramentas para prestação de contas das empresas que possibilitam informações básicas, apresentação dos indicadores além da sugestão de uma gestão transparente para seguir no avanço a uma economia sustentável. As instituições financeiras de capital aberto, a partir de 2014 serão obrigadas a elaborar e publicar anualmente um relatório de responsabilidade sócio-ambiental. A ANEEL exige divulgação de informações sócio-ambientais por parte das empresas concessionárias de energia desde 2002 e a partir de 2007 seguem as diretrizes do GRI. Existem várias formas de prestação de contas: Relatório de Sustentabilidade (GRI) Relatório integrado Relatório temático Rotulagem de produto Plataformas interativas Mídias sociais Websites dedicados à sustentabilidade Ferramentas de acessibilidade