Teoria da contabilidade
A Contabilidade é tão antiga quanto à origem do homem. A necessidade de registrar seus pertences para controlar a quantidade dos seus patrimônios conquistados com próprio suor e esforço, levou o homem aos primeiros registros contábeis na antiguidade com os objetivos de avaliar as suas riquezas, seus acréscimos e decréscimos.
Sua origem, segundo alguns teóricos, vem por volta de 4.000 a.C á 6.000 a.C; e era realizada com o método de utilizar pedras para a contagem de algo, como por exemplo, ovelhas (uma pedra para cada ovelha). Nesta etapa da evolução da Contabilidade já era avaliado/questionado o crescimento e decréscimo de seus bens, avaliando suas riquezas e comparando- as dos outros, assim comparando seu crescimento com o dos demais, “o auxilio da escrita e da matemática serviram como base para registros dos fatos que ocorriam no dia a dia.”
Com o passar do tempo, o homem começa a fazer marcas em árvores e pedras para além de conferir seu crescimento e extravios (perdas) poder registrar/arquivar seus bens, facilitando a contagem para escalas maiores de tempo. Essa pode ser chamada de fase empírica da Contabilidade, em que se utilizam desenhos, figuras e imagens para identificar o patrimônio existente.
O livro de Jó, considerado o livro mais antigo da bíblia, relata fatos de que já existia a Contabilidade, apesar de que o conhecimento da matemática, das letras, dos negócios e até mesmo de patrimônio fossem limitados na época. Com o desenvolvimento muito lento ao longo dos séculos, somente em torno do século XV é que a Contabilidade atinge um nível de desenvolvimento notório, sendo chamada de fase lógico-racional ou fase pré-científica.
O que a historia tem mostrado é que a Contabilidade evoluiu junto com a economia, ou seja, com o desenvolvimento econômico a Contabilidade se torna mais importante e valorizada. Na Idade Moderna (XIV á XVI) houve diversos acontecimentos na economia e no mundo das artes que impulsionaram as ciências