Resenha: política e educação do livro de paulo freire
A maioria dos alunos vinha de uma realidade social violenta, boa parte pertencia a gangues, advinham de famílias desestruturadas e, eram estigmatizados e excluídos dentro e fora da escola.
Inicialmente, a professora enfrenta problemas de ordem metodológica, visto que o que ela planejava desenvolver não era significativo para a turma, o que levava à desmotivação dos alunos. Por isso ela começa a procurar novas alternativas para desenvolver um trabalho que se aproximasse da realidade dos alunos. Erin elabora, então, aulas dinâmicas utilizando música, jogos, a fala dos alunos e a literatura como recursos metodológicos, objetivando elevar a autoestima e a ver a vida e o mundo de maneira diferente.
Sem apoio da direção e da coordenação pedagógica da escola, ela não se deixa abater e investe em leituras significativas, como o livro “Diário de Anne Frank”. Esse projeto envolvia atividades como a construção de um diário, no qual os alunos escreveriam sobre as coisas boas ou ruins vivenciadas; incluía também passeios a espaços culturais; escrita de cartas para a senhora que deu abrigo a “Anne Frank” e até uma visita da mesma à instituição de ensino.
Através desse projeto os alunos deram um salto qualitativo no processo de ensino/aprendizagem, passaram a ser construtores de conhecimento e de sua própria história. As produções literárias dos alunos resultaram em um livro intitulado “O Diário dos Escritores da Liberdade” e foi lançado em 1999 nos Estados Unidos.
A relevância do conteúdo pedagógico retratado no filme Escritores da Liberdade está em abordar os desafiantes caminhos do trabalho docente e nos permite discutir sobre o planejamento das ações, conteúdos relevantes,