Resenha politica para nao ser idiota

Assunto: O indivíduo e a sociedade: Política não é coisa de idiota.
Referência bibliográfica: Política: Para não ser idiota/ Mario Sergio Cortella, Renato Janine Ribeiro. – Campinas, SP: Papirus 7 mares, 2010. – (coleção Papirus Debates) 5ª Edição.

O Individuo e a sociedade:
Política não é coisa de idiota.

“conceito de Idiota (...) aparece em comentários indignados, cada vez mais freqüentes”. (p.7)
“acabou se invertendo o conceito original de idiota, pois a expressão Idiótes, em grego, significa aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não à política.” (p.7,8)
“Nunca antes, na história deste mundo, houve tanta liberdade política e pessoal. Metade da humanidade se expressa, se organiza, vota, tem a orientação sexual do seu agrado”. (p.8)
“a política se expandiu muito”. (p.8)
“atualmente há certa convergência de conceituação entre política e democracia. (...) dizem que as duas passam pela fala, pela conversa, pelo diálogo. Elas se opõem às ditaduras porque nestas não há liberdade de expressão”. (p.8)
“o idiota não é livre porque toma conta do seu próprio nariz, pois só é livre aquele que se envolve na vida pública, na vida coletiva”. (p.9)
“o individualismo se transformou em obsessão em vários momentos”. (p.10)
“uma série de práticas que suponho serem minhas escolhas no mundo do consumo, da indústria cultural, mas que não são realmente minhas”. (p.10)
“somos governados por determinações das quais mal temos consciência. Uma discussão interessante a esse respeito se levantou, quando se aprovou em São Paulo a lei limitando o uso do tabaco em público. (...) o que a lei proíbe é que o individuo terceiritize a sua fumaça. Não se proíbe ninguém de fumar, mas de fazer o outro aspirar seu fumo”. (p.11)
“A política é vista aí como convivência coletiva”. (p.12)

Conviver: O mais político dos atos

“nas idéias de direito, justiça e liberdade está embutido, ainda que indiretamente, certo sentido de dever. (...) Mas os direitos