Resenha de Politica Para Não Ser Idiota
O debate entre os autores começa quando tentam conceituar o termo idiota. Para chegar a um consenso, os autores analisam a forma que as pessoas têm tratado a politica na nossa realidade e conclui que estas estão voltadas exclusivamente para suas vidas pessoais, deixando de lado as questões politicas, afinal, as pessoas acham que politica e corrupção sempre andam juntas. Nesta linha de raciocínio os autores apresentam dois tipos de liberdade: a liberdade politica e a liberdade pessoal. Porém, o que se percebe é que as pessoas se restringem quando se fala em liberdade, elas acreditam que ser livre é fazer o que querem, sem intervenção de terceiros, mas ao lermos o livro, entendemos que os debatedores tentam reverter esse conceito de liberdade.
As pessoas têm visto a liberdade e o direito como uma propriedade, um objeto de consumo, o que na verdade, não o são. Quando se fala em direitos, logo devemos pensar em deveres, obrigações, pois, convivemos com indivíduos em sociedade, cada um exercendo seus direitos dentro de seus limites, já que o direito do individuo termina quando começa o do outro. Outra questão apontada é a necessidade da participação dos cidadãos em determinados momentos que são indispensáveis para o bem comum, são os casos ,por exemplo, de reuniões politicas, onde há interesse de todos os cidadãos. Porém ,o que acontece muitas das vezes é que estes se recusam a participar, por considerar essas reuniões chatas e demoradas. O que se nota na realidade é que os jovens e até mesmo as pessoas já maduras estão cansadas, esgotadas,