Resenha - planejamento urbano
Introdução:
Em seu artigo o autor discute o significado real das expressões: “plano, “planejamento urbano” e plano diretor” utilizadas pelos meios envolvidos como a grande solução para o crescimento ordenado das cidades brasileiras e de, como nos dias de hoje, essas expressões já não se aplicam, amplia a questão acrescentando o Zoneamento e a Regulamentação do Parcelamento do solo como parte fundamental do planejamento urbano. Dividido em quatro partes o artigo nos leva a indagar sobre o real papel da sociedade, através dos profissionais da área, da imprensa, empresários e políticos, no crescimento das cidades brasileiras. Que o crescimento caótico e desordenado de nossas cidades se devem única e exclusivamente pela falta de um planejamento urbano, deixando de lado o fator investimento público. 1 – Plano Diretor, Zoneamento e Loteamentos; 2 – O Plano Diretor e a Ideologia do Planejamento; 3 – O Planejamento, a Tecnocracia e a Política; 4 – Perspectivas Futuras.
Síntese do Texto
Atribuir somente à falta de um planejamento urbano o crescimento desordenado das cidades brasileiras é uma maneira fácil de esconder a realidade urbana. É a realidade da pobreza urbana: total falta de investimento em infraestrutura, escolas, hospitais, áreas de lazer nos bairros de baixa renda. Os planos devem ser utilizados como guia para os investimentos que devem ser efetuados para um crescimento ordenado.
Plano Diretor, Zoneamento e Loteamentos O Brasil tem tido há muitas décadas, leis que regulam o loteamento e zoneamento independentemente de plano diretor. A cidade de São Paulo tem lei municipal de loteamento, que regula a abertura de ruas, define larguras mínimas e porcentagens mínimas de áreas verdes sem, contudo, guardar qualquer tipo de vínculo com um plano diretor. Outro exemplo citado é o de Belo Horizonte que foi tida como exemplo de planejamento na época e nasceu sem zoneamento. Em