resenha patrimonio II parte I
Após um apanhado histórico que descreve a criação e estruturação do museu, do papel de Mariano Procópio (e futuramente seu filho Alfredo Ferreira Lage), e da condição de pessoa influente na sociedade da época o autor também descreve como as obras foram adquiridas mediante o real interesse de possuir um acervo que criasse uma percepção social sobre a formação de uma possível história nacional (até mesmo uma identidade) retratada por tal camada social.
Fala sobre a quantidade de objetos, divididos em vários tipos de obras como: pinturas, esculturas, retratos, gravuras entre outros, demonstrando o ecletismo do acervo. Compreendidas por períodos históricos e figuras célebres da história (na maioria das vezes reis rainhas e príncipes), cada um com uma característica particular entre os objetos: na sala do século XVI reproduções de mapas antigos e objetos do período inicial colonizador e de sua significação dentre o roteiro do museu. Na Sala Dom João V, medalhas e feitos que retratam a influência do rei em questão. Seguindo as outras salas, cada um apresenta uma característica particular do período em questão direcionada pela necessidade de afirmar os feitos dos reis e rainhas que seguiram a cronologia histórica da nação. Uma curiosidade apontada pelo autor, é da diferença da sala que retrata a princesa Isabel e a abolição. Os instrumentos usados na escravidão são expostos de forma diferencial do resto das outras obras, não são protegidos por vitrines ou armários.
No tópico “Apropriações do passado” é possível notar a