Resenha Paisa
GEORGIA BONATTI MEDEIROS
RESENHA CRÍTICA
PARQUES URBANOS E VIDA NOVA NO NORTE
Balneário Camboriú 09/03/2015
PARQUES URBANOS
O parque surge como fato urbano relevante no século XIII na Inglaterra, porém apresenta seu pleno desenvolvimento apenas no século seguinte com a reformulação de Haussmann em Paris e o Movimento dos Parques Americanos liderado por Frederick Law Olmstead e seus respesctivos trabalhos em Nova Iorque, Chicago e Boston.
No século XX, surgiram os grandes jardins contemplativos, os parques de paisagem, os parkways, os parques de vizinhança americanos e os parques franceses formais e monumentais. Nesse mesmo período já havia a preocupação de o parque comportar a recreação e o lazer e funcionar como um “pulmão verde”, amenizando a estrutura urbana já muito adensada. Serviram como inspiração para estes os parques ingleses do século XVIII.
Os parques urbanos foram modificando-se de acordo com a época, influenciados por características socioeconômicas, culturais das populações e em parte pela localização nos vários territórios.
Olmstead defendia a criação de espaços destinados à recreação e a preservação dos recursos naturais, criando assim espaços agradáveis para passear e morar, mudando desta forma o conceito de qualidade ambiental.
Os anos 30 foram marcados por revisões no modo de projetar o ambiente urbano na Europa. Foi implantado o bosque Amsterdã como um exemplo de parque da cidade moderna funcionalista. Na Holanda uniam-se os âmbitos rural e urbano. Em Estocolmo houve uma difusão de espaços verdes pequenos, espontâneos e simples. Na Inglaterra introduziu-se um novo conceito de plano paisagístico, transformando o sentido do verde urbano.
De acordo com PANZINI, na década de 50 introduz-se a tendência do neopaisagismo nos parques, valorizando características cênicas das áreas verdes, despertando o interesse e a imaginação do usuário. Nos anos 70 surge uma