Resenha opinho de rum
Disciplina: Antropologia Filosófica
Professora Doutora: Marília Pisani.
Aluno: Roger Gustavo de Almeida
Registro Acadêmico: 21056712
Proposta 01: Resenha sobre as aulas e entendimento das passagens em “Copérnico e os Selvagens” e “Um cálice de rum”.
Dos pontos apresentados e discutidos em aula, um dos que mais me fisgaram ser um “velho fantasma” em outras disciplinas cursadas fora quanto a neutralidade. Mas desta vez em uma visão quanto a antropologia. Digo “fantasma” pelo fato de nunca ter notado quão persuasivo como cientista somos mesmo que inconscientemente inclinarmos á pesquisa a prol de aproximarmos dos resultados que nos “agradam”, ao mesmo tempo que saciam a sede de encontrar mesmo que resquícios dos resultados que visamos, nos fomenta a pesquisar sempre mais quando o resultado não nos é satisfatório ou desejável. A saciação egocêntrica do complexo do “eu sabia!”
Antes de me deparar com o entendimento de ciência como um pesquisador do próprio pesquisador, assim como tantos outros me encontrava preso em uma inércia da busca pelos resultados que em verdade, eu já possuía e precisava comprovar a existência, mesmo que essa em verdade não fosse a “verdade mais próxima da verdade”.
Mesmos cientes que o ideal de neutralidade se embasaria pelo “Dever de evitar os julgamentos de valor que tenham por objetivo as preferências e as escolhas individuais”, pecamos não somente pelos valores que – em muitas das vezes – são moldados pela cultura a qual somos inseridos, mas também pela incapacidade de desprendimento do “eu” que criamos e colocamos como referência de normalidade dos indivíduos, um padrão construído pelo conhecimento limitado do nosso “nicho” social.
Por isso antes de pensarmos em pesquisar antropologicamente outras culturas ou dominarmos a neutralidade científica/antropológica, devemos ter pleno conhecimento daquilo que somos.
Apenas com o entendimento pleno daquilo/daquele que se é, temos a capacidade de identificar