resenha Milton Santos
O filme começa com um texto narrado de Jean Paul Sartre que fala da esperança como concepção de futuro,logo após a narradora diz que descolonizar é olhar o mundo com os próprios olhos ,pensar de um ponto de vista próprio,depois a mesma começa a falar da globalização afirmando que o olhar sobre a primeira globalização vem desde o período de descobrimento e conquista ,que as terras conquistadas não estavam desocupadas e entre 1500 e 1600 dos 0 milhões de nativos da América colombiana 70 milhões foram exterminados, levando com eles 2000 línguas ,falou também do abandono que os negros sofreram,quanto à primeira globalização do colonialismo se caracterizou pela ocupação territorial,a segunda foi marcada pela fragmentação dos territórios .
Disse também que o século XX foi o séculos das revoluções e que estas transformam as conquistas em sonho de um mundo melhor,logo começa o desmonte de bem-estar social ,o humanismo é substituído pelo modelo de consumo voraz este para Milton Santos é o grande fundamentalismo,fala também das técnicas implantadas na sociedade e as políticas que impulsionam.
Em seguida dar-se inicio a uma entrevista com Milton Santos o mesmo afirma que não faz parte de nenhum grupo político,nem partido e nem de qualquer outro.
A primeira pergunta do entrevistador é se é difícil ser um intelectual negro no Brasil,Milton responde diz que é difícil ser negro e ser intelectual.
O entrevistador pergunta também o porque de optar por geografia ,Milton diz que desde criança o movimento lhe chamava atenção.
Após a entrevista Milton fala das empresas ,em seguida em um documentário que fala da crise ,dos impactos causados,dos declínios das fabricas, depoimentos de pessoas revoltadas ,em meio a esse depoimento Milton afirma: “a pobreza é tratada com naturalidade”.
Logo após o narrador diz uma citação de Josué de Castro que diz:
“A população se divide em dois grupos os não comem e os que não dormem com receio dos que não