Resenha Mary Douglas

1213 palavras 5 páginas
Universidade Católica de Brasília
Curso: Antropologia da Religião
Professor(a): Erivan Raposo
Aluno(a): Ana Carolina Cantarino de Almeida Matrícula: UC14100090
Referência: DOUGLAS, M. (1966). Pureza e Perigo: Ensaio sobre a Noção de Poluição e Tabu. Trad. Sob a direção de Sónia Pereira da Silva. Rio de Janeiro, Edições 70, 1991.
O texto tem como objeto de estudo a questão da separação entre o que é sagrado e o é impuro na concepção religiosa. Como também as ideologias desenvolvidas pelos antropólogos envolvendo a relação existente entre os ritos mágicos e a religião.
A sociedade atual apresenta a noção de que os termos “sagrado” e “impuro” são totalmente antagônicos, contudo algumas civilizações primitivas já não apresentam esta concepção. Enquanto apresentamos uma visão particularizada do sagrado, as culturas primitivas já a interpretam de forma mais geral, um pouco além da concepção de proibição. (DOUGLAS, 1991, p.10). O paradoxo existente nas palavras ocasiona sempre uma dupla interpretação, como por exemplo, no texto, o vocábulo latino sacer apresenta a acepção de restrição quando relacionado tanto aos termos sagrado e impuro.
No texto é explicitado qual é a explicação feita acerca dos dois termos trabalhados quando relacionados com os de pureza e impureza na visão da religião hinduísta e esta própria afirma que “[...] o sagrado e o profano não são sempre e como que por necessidade diametralmente opostos. Podem ser categorias relativas: o que é puro em relação a uma coisa, pode ser impuro em relação a outra e vice – versa.”(DOUGLAS,1991,p.11).
São abordadas algumas concepções do orientalista escocês Robertson Smith, como a sua acepção a respeito do tabu. Para ele, este fundamento religioso se refere á proibição da utilização que o homem faz da natureza, baseada em seu temor devido á crença no sobrenatural. Quanto às regras referentes aos sagrados, estão presentes nos cultos religiosos nos quais há a separação entre o sagrado que são as

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