Resenha marketing de guerra
Ainda na introdução do livro Marketing de Guerra, os autores Al Ries e Jack Trout trazem uma nova definição para o termo de marketing: Marketing é a estratégia e a tática que uma empresa usa para vencer a batalha do mercado. Assim como o próprio nome sugere, esta obra compara o marketing, em suas duas principais características, estratégia e táticas, às utilizadas nos combates militares. A obra apresenta alguns esclarecimentos para os gestores das pequenas empresas, como também das médias e grandes.
Já nos primeiros capítulos, os autores apresentam alguns princípios para o posterior entendimento do conteúdo da obra. Dentre os citados, destacam-se o princípio da força e a falácia de gente melhor. O princípio da força, em linhas gerais, vem explicar que a qualidade não supera quantidade, e que da mesma forma com que acontece em combater militares, no marketing, a sorte sorri para aquela que tem a maior força de vendas. Ademais, a falácia de gente melhor e produto melhor explicita que frente a um concorrente com força superior, as diferenças advindas da qualidade e superioridade de seus funcionários e produtos são atingidas pela diferençados números de vendas.
Uma questão crucial para o entendimento das estratégias e táticas de marketing diz respeito ao lugar em que este tipo de batalha (entre as marcas) é travada: na mente do cliente. Ries e Trout mostram como o mapeamento da mente e da concorrência é necessário para que seja possível alcançar o sucesso. Preocupando-se com o posicionamento e ataque dos concorrentes, é possível estabelecer quatro tipos de combate: defensivo, ofensivo, de flanqueamento, e de guerrilha, em que cada um destes tipos é mais adequado dependendo do posicionamento da marca perante seu consumidor e os clientes. A guerra defensiva possui três princípios, sendo eles: 1) Somente o líder de mercado deve considerar a defesa. É comum que as empresas estejam acostumadas a se considerarem líderes em seu