Durabilidade das baterias
Novidade em questão de durabilidade das baterias de smartphones, e possíveis soluções e melhorias para essas tecnologias.
Igor de Almeida Lima, almeidalima.igor@gmail.com, IFPE.
Hoje não há como negar: celulares são indispensáveis. Segundo o Shopping UOL, pesquisas recentes revelam que a maioria dos brasileiros utiliza o aparelho móvel de algum tipo. Além disso, como somos um dos países com maior número de aparelhos do mundo os índices de aquisição de celulares e smartphones tendem, cada vez mais, a aumentar. Esses últimos caíram no gosto dos brasileiros nos últimos anos, chegaram com tudo para conquistar o mais desinteressado por tecnologia e também o mais empolgado da turma. Úteis, completos e recheados de recursos multimídia, eles facilitam o dia-a-dia de quem passa a utilizá-los. Contudo o que chama a atenção, quanto a esse assunto, é a duração da bateria.
Quem não se lembra de quando a primeira carga nas baterias de celular deveria ser de 24 horas? Assim que tirávamos os pés da loja nascia uma ânsia incontrolável de bisbilhotar todas as funções da mais nova aquisição. No momento em que os usuários começavam a mexer a bateria descarregava, uma frustração surgia e o celular tinha que ficar 24 horas grudado no carregador. Além do mais, para recarregar o aparelho era preciso esperar acabar toda a carga da bateria, algumas vezes fazia-se de tudo para apressar o descarregamento e poder recarregar durante a noite.
Baterias NiCd
As situações citadas acima descrevem um pouco das baterias de níquel e cádmio (baterias NiCd). São as menos usadas atualmente, pois além de ter apenas 40% da autonomia que as baterias atuais oferecem (baterias Li-Ion), é extremamente poluente e têm o efeito memória. A poluição dessa bateria é o resultado de um dos seus principais componentes, o cádmio (Cd) que produz efeitos destrutivos nos organismos vivos, mesmo em concentrações muito pequenas. É considerado o metal mais