Resenha - maquina que mudou o mundo
Nome
WOMACK, P. James; JONES, T. Daniel; ROOS, Daniel. A Máquina que Mudou o Mundo. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus Ltda. 2004.
Nesta obra o autor nos confirma que em 1950 um jovem engenheiro japonês, Eiji Toyoda, partiu em uma peregrinação de três meses a fábrica da Ford Rouge, em Detroit, Ford convidou um grande número de engenheiros de todo o mundo para visitar sua fábrica, ele mantinha segredos sobre a produção em massa. Depois de muito estudo, ele voltou para o Japão e com a ajuda de seu gênio produção, Taiichi Ohno, logo concluiu que a produção em massa nunca funcionaria no Japão. A partir dessa data,nasceu o Sistema Toyota de Produção e, finalmente, produção enxuta. O ponto de vista da produção em massa na fabricação interna ou nas compras externas parecia insatisfatório. Na Ford e GM, as equipes centrais de engenharia projetavam a maioria das mais de 10 mil peças num veículo e os sistemas de componentes por elas compreendidos. Os desenhos eram, então, passados para os fornecedores, internos e externos, para que fizessem suas ofertas de preço para determinado número de determinada qualidade entregues em determinado prazo. Entre todas as firmas externas e divisões internas, o menor preço ganhava a concorrência. No caso típico de determinadas peças compartilhadas por vários veículos ou de tecnologia especializada não dominada pela montadora, fornecedores independentes competiam pelo seu fornecimento, modificando geralmente modelos padrões, adaptando-os as especificações de um veículo particular. Mais uma vez o sucesso dependia do preço, qualidade e confiabilidade de entrega. Todos encerravam suas relações comerciais sempre tipicamente de curto prazo. Quando a Toyota em expansão pensou em adotar esta sistemática para o suprimento de componentes, Ohno e os outros enxergaram vários problemas. As empresas fornecedoras trabalhavam para atender a um desenho já pronto, pouca oportunidade ou incentivo tinham para