Resenha Manifesto Comunista

Considerações sobre o “Manifesto Comunista”
“Se não há café para todos, não haverá para ninguém”
- Ernesto Che Guevara O filósofo alemão Karl Heinrich Marx, nascido em 1818, em Trier, e falecido em 1883, foi um dos idealizadores do comunismo. Cursou história, economia e direito1, e sua obra principal foi “O Capital”, de 1867, na qual Marx critica o capitalismo. Friedrich Engels, nascido na cidade alemã Barmem, em 1820, e falecido em 1895, era filho de uma família da alta burguesia prussiana2. Impressionado com a situação dos operários da sua fábrica, em Manchester, apoiou e incentivou os estudos de Karl Marx, o que resultou inicialmente na obra “Manifesto Comunista”, de 1848, e, posteriormente, em outras obras com temas socialistas.
Publicado em 1848, no auge da Revolução Industrial, a obra “Manifesto Comunista” procura demonstrar a exploração dos operários3 pela nascente alta burguesia capitalista. Na obra, a evolução do processo de consolidação do capitalismo para o usufruto da burguesia dominante é explicada com bases filosóficas e históricas, assim como o processo de globalização da época, iniciado com as grandes navegações. Segundo o texto, a formação da burguesia dominante vem desde o feudalismo, acompanhada de uma série de mudanças políticas e, obviamente, sociais. Após a centralização dos meios de produção nas mãos dos burgueses e a imposição do capitalismo em grande parte dos países, a exploração e a opressão dos operários torna-se cada vez maior, o que culminaria, segundo a obra, em uma revolta dessa classe social. A obra conclui que a burguesia seria incapaz de sustentar seu poder, e que seriam os culpados por essa revolta inevitável.
A obra “Manifesto Comunista” inspirou, com seu ideal inédito, uma série de movimentos políticos e populares ao redor do mundo, ao longo do século XIX e XX, inclusive na América Latina e no Brasil. Sua importância para a historia desses séculos é incontestável assim como sua contribuição para a melhoria social de