Resenha Livro Escola, Estado & Sociedade
Essa é uma obra que apresenta a interpretação sintetizada de um quadro que aponta as medidas educacionais que foram implementadas pelo governo, em um determinado período, entre 1964 e 1975, em que apresenta um enfoque sociológico que busca referência na sociologia e na economia da educação.
Minha trajetória se deu totalmente em Curitiba, tendo o ano de 1967 como início em uma escola municipal, Grupo Escolar São Francisco de Assis, entre 1967 e 1971 percorri as primeiras 5 séries do então “primário” participando inclusive do “amedrontador” exame de admissão à 5ª série.
Quando a autora começa apresentando dois pontos do conceito de educação, que aparecem nas teorias de quase todos os autores:
1 – “(...) a educação sempre expressa uma doutrina pedagógica, a qual implícita ou explicitamente se baseia em uma filosofia de vida, concepção de homem e sociedade (...)” (FREITAG, 1986)
Consigo perceber que quando ela aponta
2 – “Numa realidade social concreta, o processo educacional se dá através de instituições específicas (família, igreja, escola, comunidade) que se tornam porta-vozes de uma determinada doutrina pedagógica.” (FREITAG, 1986).
É pressuposto que as experiências das gerações adultas é indispensável para a sobrevivência das gerações mais novas e era exatamente o que acontecia comigo, comigo, “as gerações adultas suscitam nas crianças através dessas instituições,” (FREITAG, 1986), pois tinha que seguir os exemplos dos mais velhos, respeitar os vizinhos e ainda fazer catequese.
Continuando a resenha, Émile Durkheim, segundo a autora, é o primeiro a sistematizar o papel da educação, conforme a autora:
“A educação é para Durkheim o processo através do qual o egoísmo pessoal é superado e transformado em altruísmo, que beneficia a sociedade. Sem essa modificação substancial da natureza do homem individual em ser social, a sociedade não seria possível. A educação se torna