resenha livro Contar histórias, uma arte sem idade

CONTAR HISTÓRIAS, UMA ARTE SEM IDADE de Betty Coelho – resenha
Nos diz a autora que, na contação de histórias, faz-se fundamental a elaboração de um plano, um roteiro. Assim escolhido o que contar, ficará mais organizado nosso trabalho à frente dos ouvintes, não havendo o risco dos improvisos e dos erros, ou seja, contar histórias constitui-se, desse modo, em uma verdadeira técnica.
Torna-se necessário para o sucesso de uma boa história, uma pré-seleção do livro, de acordo com a faixa etária e as condições sócio-econômicas das pessoas que ouvirão nosso trabalho. A compreensão, dessa forma, ficará mais acessível, e o verbal e a linguagem escrita se coordenarão entre si. Betty Coelho nos diz, que é muito importante gostarmos do tema que será tratado, para podermos transmiti-lo com emoção e com sucesso.
O narrador, ao analisar a história, além da faixa etária, deve preocupar-se com a qualidade literária do texto, se se trata de assuntos interessantes e se agradará às crianças.
Para isso, deve apresentar linguagens simples, com onomatopéias e repetições – recursos que tornam a história mais interessante.
A história é assimilada de acordo com o desenvolvimento de cada criança, tendo assim, para cada idade um interesse diferente.
Para os pré-escolares, aconselha-se enredos simples, com situações mais próximas de seu cotidiano. Dessa forma, os pequenos identificam-se com os personagens e as situações narradas/contadas. Até os três anos, é bom que as histórias contenham ritmo e repetição. Na fase mágica (aos quatro anos), evidenciam-se a imaginação criadora e, como o próprio termo aponta, a mágica; os pequenos solicitam várias vezes a mesma história, identificando-se com os detalhes. Esta fase mágica estende-se até mais ou menos os sete anos: num primeiro período, há a preferência aos enredos reduzidos; num segundo período, podemos trabalhar com linguagem mais evoluída e enredos com mais conteúdos.
Um bom exemplo é “Camilão, o comilão”. História de repetição,