Resenha Lisbela e o Prisioneiro
“Lisbela e o Prisioneiro” é um filme de 2003, dirigido por Guel Arrandes, protagonizado por Débora Falabella e Selton Mello. O filme é uma adaptação da peça de teatro homônima de Osmar Lins, recebeu dois prêmios no Grande Prêmio Cinema Brasil: melhor ator (Selton Mello) e melhor trilha sonora (André Moraes). Teve ainda dez indicações de melhor filme, melhor diretor, melhor ator coadjuvante (Bruno Garcia e Tadeu Mello), melhor atriz coadjuvante (Virginia Cavendish), melhor roteiro adaptado, melhor figurino, melhor maquiagem, melhor montagem e melhor som.
Lisbela, uma sonhadora e delicada mulher está noiva, quando Leléu, um malandro mulherengo chega à cidade. Logo que seus olhares se cruzam, eles se encantam um pelo o outro e passam a viver uma linda e proibida história de amor. Frederico Evandro, um “matador”, esposo da última conquista de Leléu está atrás dele, com a promessa de mata – lô e como se não fosse o bastante, a mulher de Frederico Evandro, Inaura, uma mulher sedutora resolve deixar tudo de lado para viver com Leléu, mas seu coração já tinha sido roubado por Lisbela. O romance, tão idealizado por Lisbela, sofre muitos conflitos e emoções mas ao fim, eles seguem seus destinos. Como a própria Lisbela diz, a graça não é saber o que acontece. É saber como acontece e quando acontece.
A cena mais significativa, na minha opinião é quando Leléu está vestido de gorila, e todos começam a correr de medo, e ele tenta acalmar Lisbela, fazendo com que ela pare de gritar, seus olhares se encontram, ela levemente sorri ,ele tira a máscara e explica toda a situação.
Ao ver o filme, me senti totalmente envolvida a essa linda e singular história de amor, Lisbela é uma personagem apaixonante e não tem como não torcermos, para que eles fiquem juntos, mesmo com toda a diferença que existem entre eles, eles se completam e nos deixam suspirando com todo esse amor tão sincero.