RESENHA LINCOLN
O filme se passa durante a Guerra de Secessão, que foi um dos acontecimentos mais importantes da história dos Estados Unidos, o enfoque do filme é na aprovação da 13ª Emenda da Constituição Norte-americana que consistia em acabar com a escravidão. Porém, acabar com a escravidão não queria dizer que o desejo do presidente era que os negros tivessem direitos iguais aos brancos, pois o mesmo acreditava na superioridade da raça branca, assim como grande parte dos americanos.
A Guerra da Secessão foi um conflito entre o Norte já industrializado, e o Sul agrícola e escravocrata, apesar de diferenças econômicas entre eles, existia um fator comum acreditavam na superioridade da raça branca, porém, a economia sulista era totalmente baseada no escravismo, já a nortista dependia da industrialização, ou seja, a ideia de não existir escravidão quebraria a economia sulista. Existia um impasse entre a visão que ambos os lados tinham do presidente, o Norte o via como conservador, já que ele não apoiava abertamente a luta contra o regime escravista, e o Sul o via como um verdadeiro abolicionista, o que não é verdade, ao menos no que podemos ler no texto “A Casa Dividida”, Lincoln era dono de um discurso cheio de ambiguidades e retórica, e não tolerava que fosse feita qualquer coisa nos estados que a escravidão já se fazia presente, mas era defensor dos direitos da União, e invadiria os estados que quisessem a separação ou que fossem a favor da secessão, ele afirmava que não esperava que a “casa” não caísse, mas queria que a mesma deixasse de ser