Resenha Kant e Aristóteles
A felicidade para Kant dentro da sua proposta ela deriva justamente da observância do imperativo categórico (Agir de acordo com o imperativo nós somos brindados com a felicidade, a felicidade está em agir moralmente de acordo com o imperativo). Aqui ela já é pensada como um elemento derivado justamente da ação de acordo com o imperativo. Se toda ação moral passa por uma dimensão, razão ou uma dimensão racional nós vamos perceber que a felicidade em Kant também vai passar por uma dimensão racional. A felicidade em alguma medida, ela também está pintada pela própria racionalidade. É estranho, pois acreditamos na felicidade em outra dimensão, que não é aquela pensada e proposta por Kant.
Para Aristóteles a felicidade consiste em prazer, amigos, saúde, riqueza, virtude e etc. Ou seja, no final das contas a felicidade seria uma espécie de harmonia de todos esses elementos.
A felicidade não pode ser definida pela razão, a razão ela não teria um instrumental suficiente para dizer o que é a felicidade. E para isso, nós utilizamos a sabedoria popular: Cada um tem um conceito de felicidade e nós não poderíamos chegar a uma definição que fosse única que valesse para todos os indivíduos. Se a nossa razão não consegue definir o que é felicidade nós não podemos colocá-la nas nossas ações. Kant não está colocando aqui nesse momento a felicidade como um fim buscado e almejado pelas nossas ações morais. A felicidade é um brinde que nós recebemos a partir do momento que nós agimos de acordo com o imperativo categórico. Ele é apenas uma consequência, ele é apenas uma derivação que vem de modo quase que espontâneo pelo fato de agirmos de acordo com o imperativo categórico. Então, o conceito de felicidade Kantiano ele é derivado da razão e à medida que o imperativo ele é derivado da razão. A FELICIDADE RESULTA DA OBSERVANCIA DO IMPERATIVO CATEGÓRICO, ou seja, se a minha ação está de acordo com o imperativo, se as minhas ações continuadamente estão de acordo com o