Resumo Crítico Justiça
Justiça: o que é fazer a coisa certa? – Justice: What´s the right thing to do. 10° edição – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. Michael J. Sandel, nascido em Minneapolis, nos Estados Unidos em 1953, é um dos mais influentes filósofos contemporâneos. Professor em Harvard leciona o curso Justice, onde aborda difíceis questões a respeito da filosofia política, moral, e o conceito de justiça, fenômeno que atrai milhares de alunos as sua palestras e que é a base para sua obra, que contém o mesmo enfoque crítico de suas palestras. Com uma linguagem simples, porém objetiva, em Justiça, Sandel consegue levar o leitor analisar situações do ponto de vista moral como jamais se poderia imaginar antes, mesclando com as teorias filosóficas de pensadores antigos e modernos, como Aristóteles, Jeremy Bentham, Immanuel Kant, Jonh Rawls e outros que deixaram sua contribuição sobre a moral e a justiça.
No capítulo primeiro, o autor já introduz o foco de ação pretendido na obra através de várias situações, cada uma com um dilema moral em particular: A questão da extorsão de preços no furação Charley, dos soldados do Coração Púrpura, a revolta contra os banco e financeiras na crise imobiliária dos EUA, o caso do bonde desgovernado e o dos pastores afegãos, para por meio deles trazer a tona suas três abordagens sobre justiça: A maximização do bem- estar, o respeito a liberdade e a cultivação da virtude.
Em uma sociedade de mercado, como a Norte Americana, a maximização do bem- estar é um caminho natural, por “bem-estar” entende-se prosperidade, bem-estar econômico, crescimento da economia. Sandel mostra que nessas sociedades prosperidade está associado à felicidade. É essa ideia de maximização do bem-estar que será o foco principal da teoria utilitarista, que prega a maximização dessa felicidade, que deve atingir o maior número de pessoas. Ligando assim a Justiça ao bem-estar, o que é justo é aquilo que agrada a maioria das