Incidente em Antares Resumo
Antares era uma cidade imaginária do Rio Grande do Sul, Fazia fronteira com Argentina.
Gaston Gontran d’Auberville é um cientista que escreveu o documento mais antigo que se conhece sobre Antares, o livro Voyage Pittoresque au Sud du Brésil (1830-1831). No livro o autor descrevia o vilarejo conhecido como povinho da caveira, que, mais tarde viria a ser chamado de Antares.
A origem do nome “Antares” teria vindo a partir de um estudioso francês, Gaston, que mostrara a estrela de Antares a Chico Vacariano. Chico gostou do nome e trocou o que era, “Povinho da Caveira” para “Antares”, em 1853, elevando-a à categoria de vila. O povo acreditava que antares significava “lugar das antas”.
Durante mais de dez anos Francisco Vacariano foi a autoridade suprema na vila. Nem mesmo o governo tentava contesta-lo, ainda que, antares fizesse parte do município de São Borja.
Em 1860 chegava notícia de que Anacleto Campolargo, estava negociando terras nas proximidades de Antares. “Não quero intrusos por aqui!”, dizia vacariano, que fez de tudo para que a negociação não se concretizasse.
A primeira vez em que Chico Vacariano e Anacleto Campolargo se encontraram, não deu outra, foi ódio à primeira vista, os dois até levaram a mão à cintura, como de quem fosse sacar algo, quando um vigário surge exclamando “Não! Pelo amor de Deus! Não!”. Contiveram-se, mas cada um por suas razões pessoais.
E foi assim que, surgia uma rivalidade feroz, que perdurou por mais de 70 anos, Vacarianos e Campolargos.
Pouco à pouco, Anacleto conquistava respeito, era a primeira vez na história de Antares em que alguém ousava enfrentar Chico-Vaca.
Anacleto organizou o Partido Conservador, o que bastou para Chico, que era indiferente até então a política, fundar o Partido Liberal. Assim, Antares passara a ter dois senhores poderosos.
Quando o Brasil entrou em guerra com o Paraguai (1865 – 1870), Francisco e Anacleto, que já não estavam em idade militar, mandaram