Resenha Introdução ao Problema

Introdução ao Problema
No inicio do texto, o autor nos fala sobre uma possibilidade de explicação de como a doença pode ser considerada em nosso corpo. Aponta que a ela pode entrar e sair do nosso organismo, que se pode ter a esperança de vencê-la. Sendo isso o homem deve pensar que a doença o atinge para que não se perca essa esperança. A doença entra e sai do homem como por uma porta.
Logo depois o autor cita que na medicina grega, oferece uma concepção não mais ontológica, mas sim dinâmica da doença, sendo ela totalizante e não mais localizante. Considera a doença como um desequilíbrio da harmonia da natureza e do homem, e nesse caso ela não esta mais em uma parte, mas sim em todo o homem e faz parte dele inteiro. Cita que quatro humores fazem parte do equilíbrio do homem, e que a fluidez disso tem que ser capaz de suportar as variações e oscilações, como quente e frio, seco e úmido. Diz também que a doença é o esforço da natureza em obter um novo equilíbrio, com uma intenção de cura. O organismo desenvolve uma doença para se curar.
Um pouco mais adiante Morgagni, na viragem dos séculos XVII-XVIII, o patológico é designado a partir do normal. Restaurar o normal acaba por anular o patológico. É no patológico que se realiza o ensinamento da saúde. Apenas no século XIX que os fenômenos normais e patológicos alcançam sua identidade real, dogma cientificamente garantido. Com caráter de identidade conceitual em Augusto Comte e numérico, quantitativo em Claude Bernard. Por um lado, em Comte, o caminho que se percorre é do patológico para o normal, o que se tem que especular são as leis do normal. Por outro, em Claude Bernard, percorre-se do normal para o patológico para criar uma ação racional sobre o patológico.
Cita também que os médicos procuram bastante a filosofia de sua arte mais na literatura do que na medicina ou na própria filosofia. Bernard foi muito influente sobre os médicos da época tanto pela fisiologia quanto por sua literatura. Muitos autores e