Resenha - Instituto Butantan

Instituto Butantan
O Instituto Butantan foi inaugurado em 1901 na Fazenda Butantan, terreno comprado pelo governo para a abertura do mesmo, que tinha como objetivo abrigar estudos imunológicos de combte à Peste Bubônica que, em 1899, começava a se alastrar em São Paulo a partir do porto de Santos. Hoje o Instituto desenvolve pesquisas do interesse da Saúde Pública, capacita profissionais da área e produzir grandes quantidades vacinas, soros e outros imunológicos. Em minha visita, conheci o Museu Histórico, Museu Biológico e Serpentário.
O Serpentário é uma área ao ar-livre onde as cobras se instalam em um ambiente mais aberto. Não foi tão impressionante pois durante minha visita, talvez por conta de um fino chuvisco, elas se esconderam em tocas e folhas de bananeira e não pude ver nenhuma. No museu Biológico, por outro lado, existem várias espécies expostas, não só deserpentes, mas também aranhas, sapos, escorpiões e até peixes. Descobri que, segundo pesquisas recentes, os escorpiões brilham sob a luz negra pois todo deu corpo é fotossensível e atua como uma espécie de olho capaz de identificar a luz ultravioleta. Apesar de, no Brasil, usarmos os nomes Cobra e Serpente como sinônimos, o conjunto de características como falta de patas, corpo coberto por escamas, dilatação do estomago e abertura da boca em grandes ângulos, são atribuídas às Serpentes e Cobras, são, na verdade, um conjunto de espécies de repteis asiáticos e africanos que aqui conhecemos como Najas. As serpentes podem também possuir presas não apenas na parte superior e frontal, mas também na parte posterior e podem ser também retráteis.
O Museu Histórico é também muito interessante. Há um painel que explica como é o processo para a criação dos soros antiofídicos. Eles são produzidos a partir de anticorpos presentes no sangue de cavalos, que são recolhidos após a produção do próprio animal a partir da injeção de pequenas quantidades do veneno. Também estão expostos aparelhos antigos utilizados