Resenha hepatite
RESENHAS BOOK REVIEWS
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Laquer T. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume-Dumará; 2001. Aran M. Os destinos da diferença sexual na cultura contemporânea. Revista Estudos Feministas 2003; 11:399-422. Stepan NL. A hora da eugenia: raça, gênero e nação na América Latina. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2005. Ordover N. American eugenics: race, queer anatomy, and the science of nationalism. Minneapolis: Minnesota University Press; 2003.
HEPATITE C: ASPECTOS CRÍTICOS DE UMA EPIDEMIA SILENCIOSA. Teixeira R, Martins Filho OA, Oliveira GC. Belo Horizonte: COOPMED/Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2005. 212 pp.
ISBN: 85-85002-80-0
Identificado apenas em 1989, o vírus da hepatite C representa um dos mais relevantes problemas de saúde pública nos dias atuais. O desenvolvimento de técnicas laboratoriais que permitem o seu diagnóstico, disponíveis desde 1992, tornou possível estimar em cerca de 170 a 200 milhões de infectados em todo o mundo. Duas características da sua história natural conferem à hepatite C uma enorme importância médico-sanitária: o longo período em que a infecção permanece completamente assintomática, fazendo com que o indivíduo não tome conhecimento dela e, portanto, não procure atenção especializada, e a sua capacidade de se tornar crônica em até 85% dos infectados, elevando o risco de desenvolvimento de complicações graves, como cirrose hepática e câncer de fígado. Não sem razão, a hepatite C vem sendo apontada como a mais importante pandemia desse início de século 21, sendo responsável já pela maioria dos casos de transplantes de fígado em inúmeros países. A despeito de toda essa importância, persiste ainda um considerável grau de desconhecimento acerca dessa moléstia, tanto entre a população geral, como, até mesmo, entre profissionais da saúde. Nesse contexto, são muito bem-vindos os textos que detalhem a doença e procurem esclarecer os seus múltiplos aspectos, contribuindo para