Resenha Guerra de Canudos
O Filme a Guerra de Canudos retrata a história vivenciada no sertão nordestino por uma comunidade “exterminada” pelo exército Republicano do Gorverno do Marechal Floreano Peixoto. Essa comunidade pode ser descrita, dentre os inúmeros enfoques, pela perspectiva da sociedade brasileira, mais precisamente a nordestina, no período de transição entre mornarquia e república. Período que ficou caracterizado pela existência maciça de grupos oligárquicos, sustentáculos dos governos que sucederam a República Velha. Nesse cenário, onde a vida se “rastejava” nos solos nordestinos, eis que surje figuras que alimentam as esperança de um povo que vivia sobre a alcunha de uma nação “sebastianista”, cujo o lema é esperar o retorno do salvador e encontrar a terra prometida. A figura da ocasião era Antônio Vicente Mendes Maciel, o “Conselheiro”, apelido que recebeu pelos sues seguidores. Seguir Antônio Conselheiro era seguir os passos da esperança, era encontrar escudo contra as mais variadas dificuldades que a vida projetava contra um povo abandonado. Era comum naquelas circunstâcias o povo se reunir em torno de um lider que fosse na contra corrente da lógica imposta pelo sistema comandado pelas oligarquias. O cangaço também ganhou destaque nesse período de caos no sertão nordestino. Mas no caso do conselheiro sua bandeira carregava o lema da salvação pela fé e pela luta contra o sistema que assombrava os miseráveis e alimentavam os opressores. Esse sistema era sustentado República que era combatita pelo “guro” de aparência transcendental, que usava a fé e o poder da oratória para arrebanhar sonhadores e visionários da vida. Obviamente que essa mobilização não iria passar em branco aos olhos da República, ora presidida por figuras e grupos extremamente autoritários e disopostos a reprimir qualquer ameaça que trouxesse à tona o fantasma da monarquia. Para isso o governo disponibilizou toda força militar para expurgar de vez a peste que assolava