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São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem.
Alguns exemplos do vocabulário do Rio de Janeiro:
AÊ - 1. Adverbio de lugar ("A parada está por aê"). 2. Vocativo genérico ("Aê, tu viu a parada?"). 3. [p+] Particula composta iniciadora de frase (Pô aê, sei lá, Bro")
ARROZ - [Do Fenício "Aquele que só acompanha"] sujeito que vive rodeado de mulheres, tem muitas amigas, é doido pra ficar com todas e não pega uma sequer. Sin. Arame-liso (cerca, mas não machuca); mestre-sala (dança em volta, se apresenta pra todo mundo, mas não se encosta nem deixa ninguém encostar).
BOLADO - Condição de incompreensão momentânea ou preocupação em qualquer nível.
BONDE - 1. Onibus (autocarro). 2. Galera, turma
BUCHA - Indivíduo com marra de malandro mas que não passa de um tremendo prego; malandro coca-cola (só dar um sacode que ele perde o gás)
COÉ - Aglutinação de "Qual é?"
FILÉ - 1. Mulher bonita muito atraente, com um shape invejável. 2. fisioterapeuta do Romário e Ronaldinho
FURA-OLHO - Fala-se do indivíduo que incapaz de conseguir realizar o coito, vive de impedir o sucesso alheio. Ver "filho da puta".
GOIABA - Diz-se do indivíduo distraído, aéreo, que viaja sozinho em Goiabices.
IRADO - 1. Qualificação positiva relacionada a um facto, ocorrência ou objecto "O show foi irado!"
LANCE - 1. V. Parada. 2. Substância liquída usada como entorpecente, exclusive bebida alco
MALUCO - Cara; sujeito; indivíduo ("Eu não conheço aquele maluco!")
MANÉ - Otário; vacilão; prego; sujeito que pisa na bola.
MEL - 1. Bebida alcoolica artesanal fabricada com cachaça e mel; melzinho. 2. [ter mel] qualidade de atrair a atenção sentimental e hormonal de femeas ("Aquele maluco