Resenha" gestão em terapia intensiva: conceitos e inovações"
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um dos setores que mais exigem gastos em uma instituição hospitalar, sejam eles financeiros ou recursos humanos especializados, desafiando os gestores a adequar a qualidade da assistência com um adequado direcionamento de recursos para o setor. O conceito de Terapia Intensiva surgiu com Florence Nightingale na guerra da Criméia, e atualmente novos sistemas de gestão vêm sendo desenvolvidos com o objetivo de se criar um método funcional com ênfase no planejamento estratégico que possa ser aplicado nos serviços de saúde. A base da estratégia de gestão de serviços de UTI exige não só a garantia da assistência prestada, mas também o conhecimento das exigências legais dos diversos órgãos e conselhos relacionados. Segundo Fernandes et al, 2010, a base de um modelo de gestão deve reunir qualidade, sustentabilidade, satisfação do cliente, melhoria contínua, além de prevenir efeitos da atuação da equipe multidisciplinar no ambiente da UTI, principalmente no que se refere à profilaxia de infecções e úlceras de pressão. Pena et al, 2006, ainda consideram a estrutura organizacional como passo inicial do processo estratégico, e esta deve ter como enfoque uma equipe multidisciplinar capaz de tomar decisões estratégicas com base na opinião dos diferentes profissionais. A primeira atividade do processo de planejamento estratégico consiste em refletir sobre a intenção estratégica da instituição em torno de algumas questões como: missão; visão; valores institucionais; público de interesse; proposta de valor e objetivos organizacionais. A estratégica ainda deve levar em conta a análise do ambiente interno, externo e suas oportunidades. A gestão de qualidade representa uma série de atividades que incluem políticas e objetivos. O conceito de qualidade em saúde pode ser agrupado em sete atributos: