RESENHA FORMA ARQUITETURA Maria Lucia Malard

RESENHA CRITICA: FORMA, ARQUITETURA – Maria Lucia Malard

O texto Forma, Arquitetura da autora Maria L. Malard discorre, em suma, sobre o estilo arquitetônico modernista, e o empenho das criações posteriores em ultrapassa-lo, tendo em vista que os estilos contemporâneos surgiram como uma espécie de contracultura modernista e ainda assim comumente fazem algum tipo de menção à arquitetura lecorbursiana.
Mesmo com várias criticas consolidadas sobre o movimento moderno, é fato que estilo causou uma ruptura com a logica do planejamento urbano e principalmente uma ruptura na logica e estética das edificações, estas que são marcos da arquitetura e transformaram a arquitetura moderna no chamado estilo internacional.
Segundo o texto uma prova desta fracção é o próprio olhar de pessoas leigas aos conhecimentos estilísticos da arquitetura, que basicamente se limitam a distinguir qualquer edificação em dois estilos básicos.
“O cidadão comum geralmente classifica os edifícios em “antigos” e “modernos”. Não saberia diferenciar, dentre eles, os que são clássicos, renascentistas, barrocos ou rococós. Também não saberia separar, dentre os “modernos”, aqueles brutalistas, construtivistas ou, mais contemporaneamente, high-tech, desconstrutivistas e minimalistas” MALARD (2003)

Outra ocorrência que consolidou os fundamentos do modernismo foi sua logica da produção em serie, está logica da “maquina de morar”, foi apropriada pelo mercado por proporcionar lucros e menores custos de produção. Assim como uma numa indústria a produção de edifícios residenciais e comercias devia ser econômica, funcional e racional, devido a crescente demanda a partir dos meados do século XX.
Sobre toda produção da arquitetura pós-moderna segundo o texto, não encontrou lugar no espaço, criando apenas alegorias arquitetônicas, que talvez seja um pressagio de uma nova ordem arquitetônica.
O delírio arquitetônico suposto pela autora não é exclusividade da arquitetura pós-moderna, dependendo da obra